MobiBrasil é premiada por incentivar a formação de jovens aprendizes e outras práticas ESG

A MobiBrasil São Paulo foi uma das empresas brasileiras premiadas por pensar e agir de forma mais sustentável, ética e com impacto positivo na sociedade. Por ser uma empresa que não pensa apenas no lucro, mas como lucra. E mais: por promover a empregabilidade jovem e a inclusão produtiva dentro dos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança).
A Mobibrasil foi reconhecida pelo CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola – com o troféu Empregabilidade Jovem Brasil 2025. A conquista é resultado do compromisso que o grupo tem com a valorização da inclusão produtiva e da responsabilidade social que vem sendo praticada com o Jovem Aprendiz, programa que abre portas para jovens de baixa renda ingressarem no mundo do trabalho com mais oportunidades e dignidade.
A MobiBrasil contratou 25 jovens aprendizes para atuar em diferentes empresas e áreas do CIEE. “Esse prêmio traduz o orgulho que nós temos em promover ações que têm impacto social como é a formação de jovens. Nós entendemos que eles são o futuro da empresa e, por isso, é fundamental investir na formação para retê-los no futuro”, afirma a gerente de Recursos Humanos da MobiBrasil São Paulo.
CONHEÇA O PRÊMIO CIEE ESG
O Prêmio CIEE de ESG é uma iniciativa que reconhece e valoriza as ações de empresas e organizações que promovem a empregabilidade jovem e a inclusão produtiva, sempre em conformidade com os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança).
O objetivo central do prêmio é celebrar e divulgar exemplos bem-sucedidos de ações que geram um impacto positivo na sociedade, estando alinhadas aos pilares da sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa.
A importância do Prêmio CIEE de ESG é multifacetada: ele incentiva a adoção de práticas mais sustentáveis e socialmente responsáveis por parte das organizações, com um foco particular na inclusão e no desenvolvimento dos jovens.
Ao reconhecer e divulgar esses exemplos, o prêmio contribui para o fortalecimento da empregabilidade jovem e para a criação de um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo.
Além disso, evidencia o impacto positivo que as práticas ESG podem gerar na sociedade, promovendo inclusão, igualdade de oportunidades e desenvolvimento sustentável. ESG, afinal, não é “só sobre lucro, é sobre COMO a empresa lucra”.
O DESAFIO DA EMPREGABILIDADE JOVEM NO BRASIL

A relevância do Prêmio CIEE ESG é ainda mais amplificada quando analisamos os dados sobre a empregabilidade jovem no Brasil, muitos dos quais foram divulgados em primeira mão no evento “Empregabilidade Jovem Brasil 2025 – Edição ESG”, baseado em um estudo do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Brasil conta com 33,6 milhões de jovens entre 14 e 24 anos, dos quais 39% estão concentrados na Região Sudeste. Apesar de 14,5 milhões desses jovens estarem ocupados, quase metade se encontra em condições informais. Embora a taxa de desemprego tenha diminuído de 25,2% em 2019 para 14,3% em 2024, mais de 5 milhões de jovens ainda não estudam nem trabalham, sendo a maioria mulheres, muitas delas com filhos pequenos.
Para aqueles que estão empregados, os desafios persistem: 53% são celetistas, mas 67% ganham menos de R$ 1.854, e as funções mais comuns (auxiliar de escritório, operador de caixa, atendente, telemarketing e logística) estão sob risco de automação pela Inteligência Artificial.
A nova geração também demonstra uma mudança de prioridades no trabalho, deixando empregos por motivos que vão além do salário: 36% já tinham outra vaga, 31% sentem falta de reconhecimento, 28% apontam problemas éticos com a empresa, 20% reclamam da falta de flexibilidade e 26% relatam adoecimento mental devido ao estresse no trabalho. Este cenário reforça que o trabalho precisa “fazer sentido” e “respeitar quem o executa”.
No entanto, há pontos positivos: o crescimento de estagiários em quase 55% em dois anos destaca programas como estágio e aprendizagem como pontes cruciais entre educação e trabalho. As mulheres estão em maior número nos estágios (64%), evidenciando protagonismo feminino, mas também refletindo uma possível sobrecarga ao conciliar trabalho, estudo e cuidados com a casa.
A presença de jovens negros também tem aumentado, alcançando 39% dos estagiários, o que ressalta a importância de continuar promovendo a equidade racial nas contratações.