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Mulheres na manutenção redesenham o cenário do transporte urbano na MobiBrasil

A MobiBrasil segue investindo na inclusão feminina no transporte coletivo urbano, um setor historicamente dominado por homens. Trabalha para, cada vez mais, abrir espaço para a habilidade feminina não apenas ao volante, mas também em áreas como a manutenção, tradicionalmente ainda mais masculinizadas. 

Sob a gestão das três irmãs Niege, Tatiana e Andréa Chaves, a empresa empenha-se em promover a presença feminina de forma abrangente, estabelecendo metas ambiciosas para a diversidade de gênero em sua força de trabalho. 

Em São Paulo, a MobiBrasil já conta com 100 motoristas mulheres e projeta alcançar 30% do quadro de condutores formado por mulheres até 2027, estendendo o protagonismo feminino a diversas funções, incluindo 30% dos cargos de gerência. É nesse cenário de inovação e inclusão que jovens como Rita, Vitória e Bianca encontram espaço para crescer e transformar o ambiente de trabalho.

O programa Jovem Aprendiz da MobiBrasil tem sido um catalisador para a mudança, e a história de Vitória Talita e Rita França, ambas de 19 anos, ilustra perfeitamente essa transformação. Ao saberem que o programa seria destinado à manutenção, as duas jovens confessaram um medo inicial da adaptação em um ambiente majoritariamente masculino. 

Contudo, a curiosidade e o desejo de aprender prevaleceram. Rita manteve a mente aberta para aprender e testar possibilidades, enquanto Vitória abraçou o programa com entusiasmo, impulsionada por seu gosto por aprender.

Para as duas, estar na manutenção significa quebrar tabus e mostrar que mulheres, mesmo jovens, podem atuar em áreas técnicas, indo além dos serviços gerais, onde é mais comum ver mulheres. Após nove meses no programa, o receio inicial do ambiente masculino já não existe – pelo menos dentro da garagem da MobiBrasil. 

Rita e Vitória vivenciam um ambiente saudável, livre de preconceitos e desconfiança, onde se sentem valorizadas e encorajadas a aprender mais a cada dia, impulsionadas pela confiança que os tutores lhes transmitem.

A voz de Rita, mesmo tímida, ecoou para além das paredes da garagem através do TikTok. Ela decidiu gravar vídeos mostrando sua rotina na manutenção. Inicialmente, o conteúdo atraiu majoritariamente o público masculino, gerando incômodo com comentários invasivos e elogios inconvenientes. 

No entanto, com o tempo, o engajamento feminino cresceu exponencialmente, com meninas perguntando sobre o trabalho na manutenção, em uma empresa de ônibus, e principalmente, como é estar em um ambiente predominantemente masculino. Rita e Vitória não apenas aprendem e contribuem, mas inspiram uma nova geração de mulheres a considerar caminhos antes inimagináveis.

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